quinta-feira, 15 de agosto de 2013

SELEÇÃO BRASILEIRA DE VÓLEI AGONIZA SEM SALARIO.


A levantadora Fernandinha é uma das líderes do time de vôlei feminino de JacareíO Brasil é o atual bicampeão olímpico do vôlei feminino. Enquanto a seleção faz sucesso, porém, um time agoniza no interior de São Paulo. Sem receber há dois meses, jogadoras de Jacareí acusam um calote e chegaram a pedir ajuda aos pais para bancar as contas. Essa situação pode ficar ainda pior nos próximos dias: se não encontrar um patrocinador até sexta-feira, a equipe vai encerrar as atividades.
O prazo para Jacareí entregar garantias financeiras e ratificar a inscrição na Superliga feminina, na verdade, acabou na última segunda-feira. Na última terça, a diretoria da equipe foi ao congresso técnico da competição para pedir à CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) que adiasse o prazo.
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"O que a gente não quer é ficar parado. Vou tentar mostrar à CBV que o mercado já fechou e que eles vão deixar 13 atletas e toda uma equipe sem emprego se não derem um prazo maior", explicou Antônio Carlos Magalhães, o Tonhão, diretor da Apef (Associação de Professores de Educação Física) de Jacareí, entidade responsável pela gestão do time.
As jogadoras mais experientes da equipe também estão ajudando nesse processo de prospecção de aportes. É o caso da levantadora Fernandinha, campeã olímpica com a seleção brasileira em Londres-2012. "Temos feito algumas reuniões com potenciais patrocinadores e entramos em contato com pessoas que trabalham com captação de recursos. Estamos falando e marcando reuniões. Estamos tentando", explicou a atleta.
O inicio do projeto
A dívida com as atletas já ultrapassa os R$ 300 mil. "Ninguém tem condições de ficar aqui, pagando aluguel, telefone, internet e celular. Começa a ficar pesado. Desde que nós chegamos aqui, temos nos mantido com as nossas economias", relatou Fernandinha.
Em 2012, Jacareí jogou a primeira divisão do Campeonato Paulista de vôlei masculino com o nome do Palmeiras. No entanto, a Abef decidiu encerrar a equipe neste ano para priorizar o time de mulheres, cujo custo de manutenção é mais barato.

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