O tufão Nabi, que já assolou a grande ilha nipónica Kyusku (Sul) e as costas da Coreia do Sul, ameaça agora o Norte do Japão. Desde domingo, o tufão já provocou 17 mortos, dez desaparecidos e há mais de cem feridos, dos quais 20 apresentam ferimentos muito graves. Segundo a agência meteorológica japonesa, o Nabi dirige-se a uma velocidade de 50 km/h para o Nordeste do país, podendo causar mais estragos. Ontem, o tufão encontrava-se no mar do Japão, a 240 quilómetros oeste da península de Oga, no Norte. Nesta zona, a ilha de Hokkaido pode ser atingida, apesar de sempre ter escapado à fúria dos vendavais. Devido às perturbações atmosféricas, um milhão de voos internacionais foram cancelados e várias regiões ficaram sem telefone. Em Ulsan, mais de um milhão de habitantes foram deslocados das suas casas. A cidade mais devastada pelo furacão no Japão foi a de Miyazaki, onde oito pessoas perderam a vida e mais de trezentas casas foram destruídas. O Nabi atingiu a Coreia do Sul na passada quarta-feira, causando cinco vítimas mortais. O primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, interrompeu a sua campanha política para as eleições que ocorrem daqui a três dias e participou numa reunião com os responsáveis da gestão de catástrofes.A tempestade
Ofélia pode não
chegar à Florida
A tempestade tropical Ofélia, que terça-feira fez soar os alarmes da Florida, nos Estados Unidos, encontrava-se ontem a 135 quilómetros a nordeste de cabo Canaveral, no mesmo estado americano, dirigindo-se para noroeste, explicam membros do Centro Nacional de Furacões (EUA). Porém, só se atingir 118 km/h é que Ofélia se pode denominar furacão. Mas é possível que chegue à Florida nos próximos dias. Assim, foram transmitidos avisos de tempestade numa área de 190 quilómetros (Sebastião Inlet até à praia Flager). Os meteorologistas acreditam que Ofélia possa aumentar o nível da água no centro e norte da Florida e no sudeste da Geórgia, como também criar fendas ao longo da costa dos EUA. Contudo, o mais provável é que Ofélia ande à volta dos locais mencionados porque os ventos que movem estas tempestades tropicais são muito fracos, o que divide a opinião dos especialistas em relação às suas consequências. Os furacões Nate e Maria, que também se formaram nos últimos dias, não são de temer. O primeiro apresenta uma velocidade muito pouco ameaçadora, disse a técnica do Serviço de Meteorologia das Bermudas, Elizabeth Harris. Maria assustou navios que navegavam no nordeste das Bermudas mas, devido às águas frias desta zona, o furacão deve abrandar e desaparecer nos próximos dias.
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